sábado, 2 de julho de 2011

Cores agora me perseguem... (Parte 2)

...De repente acordo em um quarto laranja, tão laranja que ardia os olhos. Levanto da cama, curiosa. E me deparo com a triste informação de que não havia porta em tal lugar. O desespero me veio à cabeça. “O que farei?!”, pensei. Depois de um tempo, acostumei-me com aquela loucura. Resolvi vasculhar o quarto, talvez achasse algo útil. Abri uma pequena caixinha que achei embaixo do travesseiro. Dentro havia uma chave, uma brilhante chave. “Chave do que?!” dizia eu repetidamente. Joguei-a na parede com muita força, e na parede, uma porta começou a se formar...  Entrei. Uma sala totalmente vazia, uma sala azul e verde, com uma iluminação amarelada. Ouço gritos de criança. Volto ao quarto, e lá está um bebê. Pego o bebê no colo e volto à sala. E para a minha terrível surpresa, lá também havia alguém, alguém sem feição alguma. Com a voz rouca, a criatura manda-me entregar o bebê. Cansada e com raiva, eu o faço... Ele queria matá-lo. Não sei como, apenas sei que fiz tal criatura virar pó.
Pego o bebê e volto ao quarto, agora lá havia uma porta, felizmente estava aberta e nós saímos. Era um belo lugar, um rio de água muito limpa, pássaros, árvores, e um céu azul e limpo. Resolvi nadar um pouco. Mergulho e olho para cima. O bebê estava entrando na água, mas eu estava muito longe, não iria chegar a tempo, então curiosa observei. Ele sumiu. Depois de alguns segundos sinto as ondas das águas me levando, e uma bela criatura, com asas, de aproximadamente 5 metros, me acompanhando.